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Preservação da Mata Atlântica é foco de Operação do CGFAI

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As principais faltas registradas pela operação do CGFAI no Alto Jequitinhonha são os desmatamentos irregulares, produção de lenha e carvão de mata nativa. Até esta quarta-feira (27), foram registrados 48 hectares de desmatamento na região do Serro e apreendidos 1315 estéreos de lenha e 410 m³ de carvão. Já foram visitadas 89 propriedades rurais.

A operação faz parte dos esforços do projeto do Governo de Minas de "Conservação do Cerrado e Recuperação da Mata Atlântica". O bioma Mata Atlântica é um dos grandes responsáveis para a manutenção da biodiversidade no Estado. "Além de ser o ecossistema mais ameaçado do país, apresentando hoje menos de 8% da sua formação original" diz Eduardo Costa, coordenador da operação.

A Mata Atlântica é composta por uma grande diversidade de espécies, determinadas pelo relevo, tipos de solo e quantidades de chuvas. Essas características foram responsáveis pela evolução de uma grande diversidade florestal. "Apesar da devastação acentuada, a Mata Atlântica ainda contém uma parcela significativa da diversidade biológica do Estado",  acrescenta Eduardo.

Mineração
No terceiro dia da operação, foram fiscalizados ainda quatro minerações de quartzo. Ao todo, 11 empreendimentos receberam a visita das equipes do CGFAI na região de Curvelo. Também foram fiscalizados quatro empreendimentos de extração de areia, com um embargo por supressão de vegetação não autorizada.

Até o momento só foram suspensas as atividades de um empreendimento. "O principal objetivo da operação é incentivar a regularização ambiental, visando a melhoria da qualidade ambiental na região", explica Marusia Guimarães, gerente de monitoramento e fiscalização do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

A mineração de quartzo, quando feita de forma irregular, tem como principais impactos ambientais a contaminação do lençol freático pelo lançamento de efluentes; comprometimento da qualidade das águas superficiais e subterrâneas e alteração do nível do lençol freático; supressão de vegetação e degradação do solo; assoreamento dos cursos d'água; poluição visual e alteração da fauna e flora.

A operação reúne técnicos do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). O foco tem sido o controle do desmatamento e combate ao carvão de mata nativa e a extração de quartzo.

28/06/2007
Fonte:
Assessoria de Comunicação
Sistema Estadual de Meio Ambiente

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