Técnicos do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) realizaram nova fiscalização na área em ocorreu o rompimento do mineroduto da empresa Anglo American, no município de Santo Antônio do Grama. A ação ocorreu no dia 20 de março e teve o objetivo de verificar o cumprimento das medidas determinadas à empresa para mitigar os danos ambientais após o episódio.
Na ocasião, foram determinadas novas obrigações ambientais à mineradora. A empresa terá de informar, previamente à Semad, a data de retomada de operação do mineroduto. Nesta ocasião deverá ser coletada uma amostra do material para serem realizados testes laboratoriais para atestar a composição da polpa de minério.
A Anglo American deverá também apresentar um cronograma de execução das medidas para recuperação dos danos provocados pelo rompimento, já listadas em auto de fiscalização lavrado logo após o rompimento. Entre elas estão a limpeza e desassoreamento da bacia de contenção do dreno de fundo da barragem de emergência; a recuperação das erosões existentes no terreno natural; a limpeza das canaletas de drenagem superficial; e o desassoreamento do medidor de vazão localizado à jusante. Essas ações não devem ultrapassar o dia 12 de abril.
A Secretaria também havia determinado, no laudo anterior, a limpeza imediata da calha do Ribeirão Santo Antônio do Grama. Segundo informações da empresa, a pluma de minério alcança, neste momento, 11 quilômetros, desde o local do acidente, até o Rio Casca. Outra exigência era de que a mineradora encaminhasse, semanalmente, à Secretaria, informações atualizadas do andamento das investigações sobre a causa do rompimento da tubulação. O projeto de recuperação da área degradada (PRAD), feito para a área afetada pelo acidente, também deve ser apresentado pela Anglo à Semad. Todas as ações vêm sendo cumpridas.
