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Secretário de Meio Ambiente é condecorado com a Medalha da Inconfidência

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Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

Medalha4Inconfidência2018 Interna

Germano Vieira destacou a importância da homenagem como incentivo à boa gestão na pasta ambiental

 

O Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira, recebeu das mãos do Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a Medalha da Inconfidência Mineira. A entrega da mais alta honraria do Estado ocorreu na manhã do último sábado, 21, durante as comemorações pelo Dia de Tiradentes, em Ouro Preto, na Região Central de Minas.

 

Criada em 1952 pelo governador Juscelino Kubitscheck, a Medalha da Inconfidência possui quatro designações: Grande Colar, Grande Medalha, Medalha de Honra, e Medalha da Inconfidência. “O recebimento da mais alta condecoração do Estado de Minas Gerais nos alegra e nos dá energia para continuarmos a trilhar o caminho da boa gestão, da modernização, da eficiência na prestação dos serviços e da valorização desta importante carreira do funcionalismo”, afirma o secretário Germano Vieira.

 

A solenidade que homenageou 170 pessoas e entidades ocorreu em dois momentos neste ano: Na Praça Tiradentes, o governador foi recebido com honras militares. Em seguida, colocou flores no monumento a Tiradentes e recebeu o fogo simbólico, fazendo o acendimento da Pira da Liberdade. Houve também salva de 21 tiros. O hino nacional do Brasil foi executado pela Banda de Música da Polícia Militar de Minas Gerais.

 

Foto: Manoel Marques/Imprensa MG
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Governador Fernando Pimentel chamou a atenção para o atual momento político e sua relação com a história de líderes do passado

 

Na sequência, Fernando Pimentel seguiu para o Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), acompanhado por crianças das escolas municipais de Ouro Preto e Rio Doce, onde as medalhas foram entregues.

 

A mudança na estrutura da cerimônia atendeu a pedidos da população e para minimizar os impactos na rotina local, a exemplo do fechamento de vias e interdição do trânsito, já que a cerimônia era realizada na Região Central.

 

Símbolos de luta

 

Orador da Medalha da Inconfidência, o governador Fernando Pimentel fez um paralelo entre o momento político atual do Brasil e a história de líderes que, no passado, tornaram-se símbolos da luta pela democracia e que garantiram conquistas históricas para os brasileiros.

 

Em seu discurso, o governador afirmou que “a batalha do nosso tempo é a mesma dos inconfidentes: a luta do ontem contra o amanhã”. “O Brasil viveu a escuridão do arbítrio após o golpe de 64 e caminhou nas trevas durante mais de 20 anos, até reconquistar a democracia. Hoje, essa conquista histórica, que tanto sacrifício custou à nação e à minha geração, está ameaçada pelas violências, perseguições, excessos e abusos de poder”, afirmou.

 

Fernando Pimentel destacou a importância de colocar os interesses da população em primeiro lugar. “Seja quem for, aquele que assumir a nobre função de conduzir o destino dos mineiros e das mineiras, sua responsabilidade número um deve ser a de preservar, criar e ampliar o amanhã da nossa gente, assim como fez JK com seu arrojado projeto de desenvolvimento, assim como fez Getúlio Vargas na formatação das leis trabalhistas e da Previdência, assim como fez o presidente Lula com seus bem-sucedidos programas de inclusão social”, frisou.

 

Dentre os agraciados com a Grande Medalha, teve destaque a vereadora do Rio de Janeiro e ativista dos direitos humanos Marielle Franco, que recebeu a comenda in-memoriam. A entrega da honraria foi feita à sua companheira Mônica Tereza Benício, que chamou a atenção para as causas sociais levantadas diariamente pela vereadora, assassinada a tiros no mês de março na capital fluminense.

 

O Prêmio Nobel da Paz de 1980 e também ativista dos direitos humanos, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, também foi homenageado pela sua contribuição ao mundo, apesar de não estar presente. Em 1974, na cidade de Medellin, na Colômbia, o argentino coordenou a fundação do Servicio Paz y Justicia en América Latina, junto com bispos, teólogos, militantes, líderes comunitários e sindicalistas.

 

Ainda atuou no enfrentamento a crimes de tortura e desaparecimento forçado de militantes políticos e agentes comunitários, praticados pelas ditaduras militares por toda a América Latina. Por essa atividade, Esquivel recebeu o Nobel da Paz de 1980.

 

Valquiria Lopes
Ascom/Sisema

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