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Fiscalização da Semad coíbe pesca predatória no Noroeste de Minas

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Foto: Semad/Divulgação

FISCALIZAÇÃO NOROESTE DENTRO

A fiscalização abrangeu vários trechos do Rio Urucuia, ranchos, fazendas e municípios localizados ao longo da margem  do rio, na região noroeste de Minas

 

Pescadores amadores e profissionais foram orientados sobre a prática da pesca predatória em fiscalização realizada por fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) ao longo do Rio Urucuia, na Região Noroeste do Estado. A operação ocorreu entre os dias 5 e 14 de agosto e contou com o apoio da Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMG). O serviço de fiscalização foi classificado como essencial dentro das atividades mantidas pelo Governo de Minas durante a pandemia da Covid-19, conforme Resolução Conjunta SEMAD/IEF/Igam/Feam n° 2.959/2020, e vem sendo realizado com todas as recomendações de saúde necessárias.

 

No caso da operação no Urucuia, batizada de Noroeste, foram abordados 66 pescadores amadores, 16 pescadores profissionais e foram fiscalizados oito ranchos, principalmente, nos municípios de Unaí, Arinos e Urucuia. Seis autos de fiscalização foram lavrados, com apreensão de 27 redes, 39 anzóis, 10 espinhéis e 33 pindas (varões com linha de 1 a 1,5 metro), além de outros materiais que não estavam em conformidade com a legislação vigente.

 

A operação contou com cinco veículos e quatro embarcações e com efetivo de quatro fiscais da Semad e 10 policiais militares. Os fiscais percorreram ranchos e fazendas e verificaram junto a pecadores amadores e profissionais, documentos como a licença para pesca, o registro profissional para pescador, além das cotas de pescado para o pescador amador, o tamanho da captura do pescado e os petrechos permitidos por categoria.

 

Segundo o diretor de Inteligência e Ações Especiais da Subsecretaria de Fiscalização Ambiental da Semad, Bruno Zuffo, em virtude da pandemia da Covid-19, muitas pessoas têm se deslocado dos grandes centros urbanos para o interior do Estado, principalmente nas regiões de rios e represas, ocupando ranchos e sítios para a prática da pesca, o que tem acarretado grande pressão sobre os recursos pesqueiros. “Além da pressão da pesca amadora, também existe a pressão da pesca profissional e da pesca irregular, praticadas por pescadores não profissionais, que utilizam petrechos e métodos proibidos para a categoria”, explicou.

 

O subsecretário de Fiscalização Ambiental, Cezar Cruz, explica que as operações de fiscalização que têm as atividades de pesca como objeto são planejadas de modo a não só coibir práticas ilícitos contra o meio ambiente e punir infratores, mas também mostrar a presença do Estado no interior de Minas Gerais, orientando os pescadores sobre a prática da pesca ilegal. “Isso demonstra que o Estado está atento e coibindo os crimes ambientais, mesmo com as restrições impostas pela pandemia provocada pela Covid-19”, ressaltou.

 

Wilma Gomes
Ascom/Sisema

 

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