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Plataforma de dados espaciais do Sisema comemora cinco anos de implementação com novidades na disponibilização de dados

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 Print/IDE Sisema

IDE Foto Dentro

Desde o lançamento da IDE já foram mais de 1,74 milhão de acessos, em mais de 984 cidades e 83 países

 

Lançada em fevereiro de 2018, com o intuito de promover a organização, compartilhamento e sistematização de informações geográficas ambientais de Minas Gerais, a plataforma Infraestrutura de Dados Espaciais do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IDE-Sisema) completou, neste domingo (26/2), cinco anos no ar, com um ciclo evolutivo e contínuo de implementações e modernizações. O mais recente avanço consiste na disponibilização dos dados de Uso e Cobertura da Terra, produzidos pelo projeto MapBiomas.

 

Os dados do mapeamento englobam 37 camadas, com a evolução da dinâmica de uso e cobertura no Estado, em uma série histórica que engloba o período entre 1985 e 2021. Por meio dos dados é possível identificar os diversos tipos de uso do território mineiro, como áreas de pastagem, de silvicultura, de vegetação nativa e de agropecuária. Também é possível, por meio da série histórica, estabelecer análises comparativas, que identificam o comportamento de cada tipo de uso ao longo do tempo. “Os dados podem ser usados pelos gestores e analistas ambientais do Sisema, além da sociedade civil em geral, para avaliações técnicas e estudos das mais variadas temáticas socioambientais. Além disso, o cruzamento de informações de outras camadas da IDE-Sisema agrega mais valor às análises”, afirma a diretora de Gestão Territorial Ambiental da Semad, Cecília Siman Gomes.

 

Atualmente, a Infraestrutura dispõe de 752 camadas de informação geográfica, que abordam temas socioambientais como Hidrografia, Relevo, Saneamento Básico, Uso e Cobertura da Terra, Áreas Protegidas, Recursos Hídricos, Monitoramento, Regularização e Educação Ambiental. A IDE também dispõe de dados geoespaciais provenientes de instrumentos e metodologias oficiais do Estado, como os dados do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), o Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP), Avaliação Ambiental Integrada (AAI), Cadastro Ambiental Rural (CAR) e, mais recentemente, o Índice de Desempenho Ambiental Municipal (Idam).

 

Sistematização de dados

 

O modelo que atualmente constitui a IDE-Sisema começou a ser idealizado em 2014, por meio dos gestores e analistas ambientais dos órgãos e entidades que compõem o Sisema (Semad, Feam, IEF e Igam). “O objetivo central da criação da plataforma foi o de construir soluções que possibilitassem a organização, padronização e compartilhamento de dados geográficos que dessem suporte às análises, procedimentos e rotinas cotidianas dos servidores”, aponta a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.

 

Em 2017, foi instituído o Comitê Gestor da IDE, que contempla membros de todo o Sisema e que permitiu evoluções significativas na concretização das soluções. Por meio do Comitê, foi possível definir o modelo de Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) como o adotado para concretizar as soluções em torno dos dados espaciais socioambientais trabalhados – que já vinha sendo amplamente adotado e regulamentado no Brasil, por meio da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE). Além disso, foram iniciados os trabalhos tecnológicos que permitiram o armazenamento das camadas de informação geográfica e, finalmente, sua publicação em ambiente web. Em 26 de fevereiro de 2018, a plataforma entrou no ar, com aproximadamente 200 camadas.

 

Evolução cíclica e contínua

 

Desde seu lançamento, a IDE-Sisema passou por diversas evoluções, que permitiram a ampliação de recursos e funcionalidades disponíveis. Entre os principais pontos de evolução, destacam-se:

 

•    2018 – Lançamento da plataforma para livre consulta e utilização;

•    2020 – Integração entre a IDE-Sisema e a INDE, permitindo compartilhamento e integração de informações;

•    2021 – Implementação da versão 2.0 da plataforma, modernizando os sistemas que permitem seu funcionamento;

•    2021 – Possibilidade de integração da IDE-Sisema com outros sistemas e softwares de Geoprocessamento, facilitando o acesso e utilização das camadas;

•    2022 – Lançamento do Catálogo de Metadados Geoespaciais, onde é possível consultar as informações sobre a forma como as camadas da IDE são elaboradas e distribuídas;

•    2023 – Disponibilização de dados matriciais (raster), que permitem uma maior performance e processamento de dados, além de ampliarem as possibilidades de distribuição de informações.

 

Em termos de desempenho e utilização, a IDE-Sisema obteve, ao longo dos últimos doze meses, cerca de 440 mil acessos, realizados por aproximadamente 78 mil usuários, localizados em 491 cidades, em 26 países e em cinco continentes. Se considerado o período desde seu lançamento, tem-se 1,74 milhão de acessos, em mais de 984 cidades e 83 países. Entre as principais entregas do último ano, destacam-se a disponibilização de camadas relacionadas aos Enquadramentos de Corpos D’água de bacias hidrográficas, os dados do Índice de Desempenho Ambiental Municipal (Idam), dados-base do Cadastro Ambiental Rural (CAR), as Áreas de Intervenção Ambiental, além da coleção de mapas de uso e cobertura da terra do MapBiomas.

 

Para o subsecretário de Gestão ambiental e Saneamento da Semad, Rodrigo Franco, “o modelo de implementação e utilização da IDE-Sisema, ao longo dos últimos cinco anos, permitiu racionalizar a análise dos servidores do Sisema, além de ter facilitado o acesso aos insumos oriundos dos instrumentos de gestão ambiental, trabalhados ou elaborados pelo Sisema”.

 

O superintendente de Gestão Ambiental, Diogo Franco, avalia que o saldo da IDE nesses cinco anos é muito positivo, na medida em que as premissas originais, relacionadas a concentrar a consulta, o uso e padronização de informações ambientais, foram cumpridas.

A diretora de Gestão Territorial Ambiental, Cecília Gomes, reforça a condição cíclica da Infraestrutura. “Quando foi lançada, a IDE-Sisema permitia a visualização e obtenção dos dados. Hoje, é possível implementar novos sistemas que consomem os dados diretamente das instâncias da IDE e obter as camadas diretamente de outros softwares sem ter que entrar direto na plataforma e se informar sobre a forma como as camadas são construídas”, disse.

 

O acesso a IDE-Sisema pode ser realizado por meio dos links:

 

Plataforma de consulta e visualização
Catálogo de Metadados

 

Emerson Gomes
Ascom/Sisema

SEMAD|

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