A mineradora Rio Pomba foi interditada em razão da reincidência no rompimento de uma barragem de resíduos no município de Miraí, na Zona da Mata mineira. Os órgãos ambientais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro também formarão grupo de trabalho conjunto para avaliar o impacto do acidente.
O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos Carvalho, já está em Miraí e coordenará o grupo. Técnicos da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) também informaram que a lama que rompeu da barragem não apresenta toxidade. Ela é formada por água com grande quantidade de argila.A Coordenadoria de Defesa Social de Minas Gerais (Cedec-MG) já enviou equipes para a região atingida pelo rompimento da barragem para avaliar os estragos e prestar atendimento imediato à população.
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) disponibilizou quatro caminhões pipa para fornecimento de água para a população de Laje do Muriaé, cidade do interior do Rio de Janeiro. A empresa também já enviou ao local do acidente técnicos de laboratório, inclusive de análise de água e da área de engenharia. O fornecimento de água em Laje do Muriaé permanece normal até o momento.
Não há cidades atingidas na área da Copasa e em Miraí o fornecimento continua normal porque o manancial da empresa não foi atingido no rompimento da barragem.
O presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Ilmar Bastos, e o chefe do Gabinete Militar do Governador de Minas, coronel James Ferreira, também já estão na região atingida.
Ascom / Feam