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Laboratório da Copasa recebe amostras de água

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A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) e a Copasa iniciaram nesta semana uma série de ações para monitorar a qualidade das águas nos rios das Velhas, São Francisco e Doce. O objetivo é avaliar o nível de concentração de cianobactérias, também conhecidas como algas azuis. A primeira ação teve início nesta sexta-feira (05/10), com a coleta das águas em 18 pontos estratégicos. As amostras foram entregues no final da tarde, em Belo Horizonte, ao chefe do laboratório central da Copasa, Airis Antônio Horta.

As equipes fizeram a retirada do material nos municípios de Aimorés, Resplendor, Galiléia, Governador Valadares e Naque, na Bacia do Rio Doce.  No rio das Velhas os pontos de coleta foram nas cidades de Várzea da Palma, Lassance, Barra de Santo Antônio (distrito de Inimutaba) e Jequitibá. Um outro grupo coletou água em Barra do Guaicuí (distrito de Várzea da Palma), também no rio das Velhas. No rio São Francisco, as amostras foram retiradas em Pirapora, Pedra de Santana, Três Marias,  Manga, Januária, São Francisco e Ponto Chique.

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, técnicos da Copasa e da Cedec recolheram amostras pela manhã no Rio das Velhas, próximo ao km 48 da MG 010, no município de Lagoa Santa.

Os resultados dos exames laboratoriais serão avaliados por técnicos da Copasa e do Sisema. No dia 10 será divulgada a contagem de células, o que é feito com microscópio. No dia 15 de outubro o resultado apresentará o nível de concentração da toxina presente nos cursos d´água. "Este exame necessita de mais tempo, pois o processo implica na evaporação de um litro de água a uma temperatura que varia de 40 a 50º, o que demanda cerca de uma semana", informa Airis Horta.

De acordo com o secretário executivo do Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) do Sisema, Paulo Teodoro de Carvalho, que acompanhou o processo de coleta do material em Lagoa Santa, o trabalho de monitoramento dos rios é fundamental. "Precisamos avaliar a concentração da bactéria nos rios e orientar a população ribeirinha, que faz usos múltiplos dos recursos hídricos, a evitar contato direto com água, a não ingeri-la e a interromper consumo de pescado", destacou.

Ação conjunta

Paulo Teodoro ressaltou, ainda, a ação conjunta dos órgãos estaduais. "A Cedec tem a estrutura necessária para chegar às comunidades e outros órgãos estaduais estão empenhados em ações para mobilizar a população que vive nas regiões afetadas", explicou.

Uma campanha de conscientização da população em 57 municípios banhados pelos rios das Velhas, São Francisco e Doce terá início na próxima semana. O objetivo é orientar principalmente as comunidades ribeirinhas e população rural a evitar o contato e o uso da água contaminada por cianobactérias. A campanha vai envolver também as secretarias de Estado da Saúde e da Agricultura, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais.

Em contato com a pele, a água contaminada provoca irritação, dermatite leve. Se ingerida pode provocar enjôo e diarréia. Não existe, até o momento, o registro de intoxição de seres humanos ou de animais.


05/10/2007
Fonte: Secom

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