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Novos recursos previstos para a conservação da Mata Atlântica em Minas

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As ações para recuperação dos remanescentes da Floresta Atlântica em Minas Gerais devem ganhar novos investimentos a partir do início de 2009. Com o início da Fase 2 do Projeto de Proteção da Mata Atlântica de Minas Gerais (Promata-MG), devem ser investidos cerca R$ 21 milhões nos projetos de recuperação e conservação do bioma.

Entre os dias 29 de outubro e 9 de novembro de 2007, o diretor do Banco Alemão de Desenvolvimento - KfW (Kreditanstalt für Wiederaufbau), André Mark Ahlert, avaliou o trabalho realizado na primeira etapa do Promata. O diretor do KfW visitou os Parques Estaduais do Rio Doce, do Ibitipoca, além de visitas anteriores aos Parques do Itacolomi, Serra do Brigadeiro, ao Parque Nacional do Caparaó, Estação Ecológica do Tripuí e à Floresta Estadual de Uaimií.

A visita às unidades de conservação teve por objetivo avaliar as ações desenvolvidas desde o início do Projeto, em 2003, e preparar a Fase 2, prevista para ser iniciada em 2009. O relatório produzido a partir dessa visita será o subsídio para a renovação do acordo entre o Estado de Minas Gerais e a Alemanha, que depende, agora, de negociações entre o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério de Cooperação Econômica e Desenvolvimento do Governo da República Federal da Alemanha.

Entre 2004 e 2007, o Promata-MG investiu um total de R$ 50 milhões, provenientes do Governo da Alemanha, financiados a fundo perdido, e do Governo de Minas. "Os recursos são destinados a várias atividades, dentre elas, a recuperação de áreas originais de Mata Atlântica; aquisição de equipamentos e treinamento de pessoal para prevenção e combate a incêndios florestais para a fiscalização das áreas protegidas localizadas no bioma; construção e reforma de edificações, aquisição de móveis e equipamentos e treinamento de funcionários de unidades de conservação", observa Eduardo Grossi, coordenador geral do Promata.

Grossi ressalta a conclusão dos planos de manejo dos Parques Estaduais do Ibitipoca, Itacolomi, Serra do Brigadeiro e a revisão do documento do Parque Nacional do Caparaó. "Os planos são instrumentos essenciais para a gestão dessas unidades de conservação e seus recursos naturais", afirma.

O diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Humberto Candeias Cavalcanti, lembra que o trabalho desenvolvido pelo Promata é um dos mecanismos para a recuperação e conservação da Mata Atlântica em Minas Gerais. "A proteção ao bioma é um dos trabalhos do IEF, atendendo inclusive à meta que o Governo estabeleceu para a conservação do Cerrado e a recuperação da Mata Atlântica em um dos seus projetos estruturadores", afirma.

 

12/11/2007
Fonte: Ascom/Sisema

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