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Onda de calor ganha força e temperaturas podem ficar até 7°C acima da média em Minas

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Foto: Robson Santos
ONDA DE CALOR - ROBSON SANTOS DENTRO
Em algumas regiões do estado, umidade relativa do ar pode ficar em torno de 10%, índice muito abaixo do ideal pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 60%

 

A onda de calor que chega à maior parte do Brasil nesta semana também provocará elevação da temperatura em todas as regiões de Minas Gerais. É o que aponta a previsão do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), que indica que os termômetros podem registrar até 7°C acima da média histórica para o período no estado.

 

O fenômeno, que é provocado pela atuação de uma massa de ar seco e quente, deve durar até quinta-feira (5/9) e será mais acentuado na metade sul do estado. Há a expectativa de temperaturas máximas superiores a 37°C no Triângulo Mineiro e oeste do Sul de Minas. Já na Zona da Mata e no Vale do Rio Doce os termômetros podem atingir os 35°C.

 

Em outras áreas do Sul do estado, Campo das Vertentes, Centro-Oeste e Região Metropolitana, a temperatura máxima deve variar entre 33°C e 34°C.

 

Umidade baixa e cuidados

 

A massa de ar seco também prejudica a umidade do ar, que pode ficar em torno de 10% em algumas regiões do estado, como Triângulo, Noroeste, Oeste e Sul. Já no Norte de Minas, grande parte da Região Metropolitana, Campo das Vertentes e Zona da Mata, o índice deve variar entre 10% e 30%. Ainda assim, números que estão muito abaixo do ideal considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 60%.

 

“Vale ressaltar que dentro desse quadro meteorológico de tempo seco, cresce o risco de problemas de saúde, como ressecamento de mucosas e pele, além da irritabilidade dos olhos”, alerta a meteorologista do Simge, Lais Alves Santos.

 

Em caso de calor extremo deve-se evitar a exposição ao sol durante os horários de maior calor; beber água a cada duas horas; usar roupas leves; consumir alimentos leves, como frutas e verduras; entre outras. As pessoas com maior risco de sofrer complicações ou morte durante uma onda de calor são crianças, idosos e pessoas com condições crônicas que requerem medicação diária.

 

Incêndios florestais

 

O calor extremo cria condições propícias para o surgimento de incêndios florestais, representando uma ameaça aos ecossistemas e à fauna que neles habita. Por isso, moradores de áreas de conservação ambiental devem evitar atividades que possam causar faíscas, como queimadas não autorizadas, e denunciar qualquer comportamento suspeito às autoridades.

 

O Governo de Minas realiza um trabalho contínuo de prevenção, planejamento e parcerias com instituições de segurança e de meio ambiente para prevenir incêndios e queimadas no estado.

 

Durante todo o ano, o governo atua para preservar áreas protegidas e seus biomas, por meio de investimentos em novas tecnologias, estratégias, brigadistas e capacitações técnicas.

Somente neste ano, foram destinados cerca de R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos, veículos e aeronaves essenciais nas ações de prevenção e enfrentamento a ocorrências nas matas de Minas Gerais, com apoio de mais de 800 brigadistas.

 

Simge

 

O trabalho de monitoramento das condições climáticas é feito, no Igam, há 25 anos, pelo Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge). O sistema é referência para que, nos casos de eventos naturais, os órgãos públicos tomem decisões que podem salvar vidas.

 

O trabalho de alerta é realizado em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e tem o apoio da Cemig para aquisição das informações. Ainda, para realizar a previsão de tempo e clima, bem como o monitoramento e a vigilância meteorológica, o Simge conta atualmente com ferramentas como produtos derivados de satélite, modelos meteorológicos e climáticos provenientes de órgãos nacionais e internacionais, sistemas de detecção de raios, dados observados por meio de Plataformas de Coleta de Dados (PCDS) automáticas e dados de radares meteorológicos.

 

Matheus Adler
Ascom/Sisema

 

 

 

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