Solenidades de posse dos conselhos consultivos das unidades de conservação acontecem nos dias 17 e 18 de dezembro na região do alto Jequitinhonha de Minas Gerais
Mais dois parques administrados pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) irão dar posse aos seus conselhos consultivos, reforçando a gestão participativa dessas unidades de conservação. No dia 17 de dezembro, em Diamantina, acontece a posse do conselho consultivo do Parque Estadual do Biribiri e no dia 18, será a vez do Parque Estadual do Pico do Itambé dar posse ao seu conselho, no município de Santo Antônio do Itambé.
A criação e formação do conselho consultivo das unidades de conservação do IEF seguem o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e tem o objetivo de buscar a melhor gestão da unidade e sua integração com a sociedade. Minas Gerais tem cerca de 70 unidades de conservação e, após esses eventos, o Estado irá somar 21 conselhos consultivos empossados. “Mais uma vez, Minas Gerais está na vanguarda da gestão de unidades de conservação no país, sendo um dos Estados que mais têm conselhos consultivos empossados”, afirma o Diretor-Geral do IEF, Humberto Candeias Cavalcanti.
De acordo com o SNUC, o conselho deve ser composto por representantes da sociedade e dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, com representação paritária entre o poder público e a sociedade civil. Ao todo, serão empossados 72 conselheiros, entre titulares e suplentes, e os dois presidentes do Conselho que, por determinação legal, é o gerente da unidade de conservação.
Parque Estadual do Biribiri – A unidade de conservação foi criada pelo decreto nº 39.909, de 22 de setembro de 1998 e tem uma área de cerca de 17 mil hectares. Está inserida no complexo da Serra do Espinhaço e abriga várias nascentes e cursos d'água. A cobertura vegetal nativa é composta por cerrado, campos rupestres e matas de galeria. Podem ser encontradas diversas espécies da fauna, muitas delas ameaçadas de extinção, como o lobo-guará e a onça-parda ou suçuarana.
Parque Estadual do Pico do Itambé – Criado pelo decreto nº 39.398, de 21 de janeiro de 1998, o parque possui riquezas naturais como cachoeiras, cursos d'água e vegetação únicas. A unidade de conservação tem uma área de cerca de 4.500 hectares e abrange, em seus domínios, várias nascentes e cabeceiras de rios das bacias do Jequitinhonha e Doce. Um dos principais atrativos do parque é o Pico do Itambé, que tem 2.002 metros. Campos rupestres de altitude e cerrado compõem a cobertura vegetal nativa do parque e uma fauna bastante rica relaciona-se com a diversidade florística e com os recursos hídricos da unidade.