As ações ecoeficientes desenvolvidas por empresas mineiras são alvo de um trabalho desenvolvido pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam): o Índice de Produção mais Limpa.
As ações ecoeficientes desenvolvidas por empresas mineiras são alvo de um trabalho desenvolvido pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam): o Índice de Produção mais Limpa. Voltado para as indústrias de transformação, quando concluído, o índice será base para se estabelecer critérios que avaliem atividades ambientalmente mais adequadas desenvolvidas por esses empreendimentos a fim de reconhecer tais práticas.
De acordo com o engenheiro ambiental e um dos responsáveis pela elaboração dos indicadores, Felipe Gomes, o trabalho pretende avaliar o que as indústrias de transformação têm feito além do que é determinado em lei, no que se refere à preservação do meio ambiente. "A idéia é avaliar ações de ecoeficiência praticadas pelas empresas", afirma.
Para o desenvolvimento dos índices foi contratado um consultor, especialista em produção mais limpa, que começou a trabalhar com os dados já existentes no Sistema Estadual do Meio Ambiente (Sisema). "Queríamos ver o resultado do trabalho usando apenas essas informações. Definimos, então, seis segmentos industriais: siderurgia, laticínios, curtume, cimenteiras, têxtil e metal/mecânica e selecionamos alguns indicadores como o consumo de energia e de materiais (quantidade e características), geração de efluentes ou resíduos e se o produto gerado é reciclável ou não", explica Felipe.
Na segunda fase do trabalho, que está em andamento, foram selecionadas seis empresas, sendo uma de cada segmento. Elas foram convidadas a participar do projeto fornecendo dados que serão usados para a validação dos indicadores selecionados. "Estamos concluindo essa etapa para realizarmos a divulgação do índice. Depois, pretende-se elaborar uma Deliberação Normativa (DN) onde será instituído um programa voluntário que buscará conceder benefícios as indústrias que se destacarem em suas praticas de ecoeficia, completa o engenheiro.
Fonte: Ascom/ Sisema