Devido ao aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, a crise climática desafia todas as esferas governamentais, já que seus impactos afetam diretamente a sociedade. Atualmente, praticamente todos os países tem se empenhado em inserir em suas políticas públicas, ações voltadas à mitigação, para redução das emissões de GEE, e à adaptação, para redução da vulnerabilidade climática e de risco de desastres, visando reduzir os impactos.
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o aquecimento global adicional tem causa antropogênica, ou seja, as emissões de GEE que causam o aquecimento global são devido às atividades humanas, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis e desmatamento.
Todas as atividades humanas são dependentes do uso de combustível em algum momento, portanto o setor de energia é um dos maiores responsáveis pelas emissões, mas também é um dos mais promissores para redução de emissões, devido à substituição de combustíveis fósseis por combustíveis com menor fator de emissão, utilização de energia renovável e eficiência energética.
A crise climática acontece em nível global, porém os impactos são sentidos em nível local, principalmente por municípios que possuem maior vulnerabilidade climática, aumentando a desigualdade socioeconômica e evidenciando problemas nos setores de infraestrutura e saúde, portanto é necessário aumentar a resiliência dos municípios, bem como agir como vetor de mudanças, por meio de projetos específicos para governos locais.
As ações de mitigação e adaptação, relativas à redução dos impactos causados pela alteração climática, também contribuem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que é um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade. A Agenda é composta de 17 ODS que são integrados e indivisíveis, e equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.
Fonte: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/
A Diretoria de Sustentabilidade, Energia e Mudanças Climáticas (DSEMC) tem como competência a gestão de programas, projetos e ações eferentes à redução e à mitigação de emissões de gases de efeito estufa e à adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, visando à transição para uma economia sustentável e de baixo carbono em Minas Gerais.
Conheça abaixo os trabalhos desenvolvidos na temática:
- Plano Estadual de Ação Climática – PLAC-MG
- Portfólio Cases de Sucesso do Estado de Minas Gerais
- Inventário Estadual de Gases de Efeito Estufa
- Clima na Prática
- Estratégia Estadual de Transição Energética
- Plataforma Clima Gerais
- Guia para Gestão de Gases de Efeito Estufa para Organizações Públicas
- Plano de Energia e Mudanças Climáticas
- Publicações